segunda-feira, junho 12, 2006

Bandeiras II

Já percebi que o belo vermelho e verde dançando ao sabor do vento nas janelas dos lares portugueses são um sinal de apoio à nossa selecção. Gostaria se saber de que é que é sinal o resto da rouparia que desde que me conheço vejo a esvoaçar nas janelas dos prédios portugueses. Ele é o lençol bordado, ele é a cueca da moda, ele é a camisola sexy, ele é a peúga rota, ele é a cinta da avó.
Explicações para o motivo de tanta celebração e sinais de apoio precisam-se.
Obrigado,
Manolito

5 comentários:

Anónimo disse...

Explicações!? E dizes tu que és de Musvadala!? (tenho que ir ver o teu perfil sempre que me refiro à tua aldeia...)O exibir da própria roupa de interior é um dos maiores sinais de apoio que pode exisitir na sociedade pseudo-urbana desde que ela tem este nome. Sociólogos de renome debruçaram-se sobre o assunto e após décadas de investigação chegaram à conclusão que o significado de tal manifestação é deveras simples: "come-me! de preferência por trás"
Queres tu maior incentivo e apoio do que este? (apesar destes avanços os autores ainda não conseguiram chegar a um acordo acerca do significado específico da cinta da avó...)
Entre outros assuntos já tenho blog a funcionar no endereço indicado no meu nome...Ainda vai sofrer umas quantas alterações e experiências, mas não deve ser nada de grave...desde que não carregues no botão amarelo...
abraço

Anónimo disse...

Estive agora no teu blog e consegui não carregar no botão amarelo. No entanto carreguei no lilás e já estou há meia-hora a falar em falsete. Qdo é que isto passa?

Anónimo disse...

Querido Manolito Gafotas,

Já tinha ouvido falar do seu blog via amigas - muitas, ali do meu bairro. Dizia-se ser inteligente, quente, sensual e tudos outros adjectivos que facilmente o Manolito imaginará.

Deixe-me apresentar-me. Chica Manicas é o meu nome há 26 anos. Também eu sou de Musvadalal, tendo a minha família casa ao lado do mercado entre a casa do Maskino e a casa dos Salitis, está a ver? Desculpe, desculpa, não te consigo tratar sem ser por tu. No findo somos vizinhos e, mais do que isso, revelo-te que estou loucamente apaixonada por ti, meu Manolito. Podes achar estranho e complicado mas assim é a vida, complexa - e vice-versa.

Sonho com o teu cabelo, sonho com abrir e fechar as portas do teu taxi. Reza a lenda que o teu corpo é tão bronzeado e bonito que a princesa Alilala foi morta por não ter conseguido conter a sua tentação suspirando enquanto passavas. Ai Manolito, sonho com a hora de parir manolitozinhos, manolito. E só espero que sintas o mesmo por mim.

No fundo, ficas a saber que o meu pai é polícia, os meus irmão ora polícias ora milicianos. Armas não são problemas e a tua vida estará sempre protegida nas nossas mãos (não tente fugir).

Amo-te, loucamente e sem conter o meu suspiro manolito.

Chica

Anónimo disse...

Cara chica, há muito tempo que não ouvia falar de ti. Lembras-te de quando corríamos nus pelas escarpas da montanha de mãos dadas, atrás da cabra montês e dos lírios de Terkali? Lembras-te qdo aos 5 anos atiraste uma pedra à cabeça do Musjed filho do Galiit da mercearia e como ele ficou com paralisia cerebral desde então? Ehehe depois quando fomos para a escola lembras-te como costumavas gozar com ele, por ele não conseguir soletrar as palavras correctamente, nem fazer contas de somar? Eras tramada Chica!
Lembro-me de teres cuspido uma vez um caroço de azeitona aos olhos do Meirut, filho do ferreiro, e como ele a partir daí ficou cego. E lembro-me depois de tu, sua malandra, gozares com ele qdo ias ao McDonald´s, qdo trocavas a coca-cola dele por pepsi! ihihi!
E qdo tu, nos tempos que eras jardineira da camara municipal de musvadala, passaste com o corta-relvas por cima das pernas da Tershni, filha do pica do comboio, eqto ela fazia um piquenique... ehheehe, a partir daí era so ganhar dinheiro com ela, lembras-te, qdo corríamos com ela os 100 metros a dinheiro. Era à ela e ao maneta do Pinat no ping pong. Mas ele ainda se batia bem com a raquete entre os dentes, o malandro.

De facto são só boas memórias chica
so tenho pena que saias ao teu pai em relaçao ao bigode farfalhudo e que saias ao teu rebanho de cabras em relação ao cheiro a queijo.

Se nao teria todo o gosto em encetar uma relação platónica consigo (desculpe não consigo trata-la por tu!)

Um abraço fraterno (e só como irmãos poderemos manter esta relação chica, e quiçá como primos)

Anónimo disse...

Manolito,

Foi com custo e um aperto no coração com que li a sua missiva (prefiro continuar neste tom, se não se ofende). O meu coração pulava, jorrava sangue para o meu cérebro e outras partes menos dignas quando percebi que se lembrava de mim. Quanto percebi que tinha memórias vivas das nossas aventuras. Achei primeiro que iríamos estar juntos para sempre. Iríamos poupar o dinheiro do seu trabalho para um chalet construirmos na nossa terra natal. Imaginei-me vestida de branco e a minha honra dar-lhe-ia na grande noite do casamento a consumir.

Choro agora, meu amor de sempre. Berro agora, queriducho do meu coração. Sempre adorei quando massajava o meu peito com as suas orelhas, sentia-me bem e tirava-me o frio dos mamilos. Continuarei a sonhar consigo, como aliás sempre sonhei.

Beijo-o molhadamente,
Chica

PS Musvadala não mais será segura para si. Meus irmão já tinham comprado tecido para o fato de casamento e já tinham convidado Maricha teta-grande para madrinha de casamento. Em troca, têm agora armas à sua espera. Espero que não se ofenda.

PPS Espero que veja o site que o meu anterior namorado me dedicou. Se mudar de opinião estarei aqui à sua espera.